AGENDA: ABRIL 2024

Foto: Sarah Ferreira

BASH

Local: Teatro Elevador – Rua Treze de maio, 222, Bela Vista, São Paulo
Temporada: 13 de abril a 12 de maio, sábados e domingos às 19h
Ingressos: inteira R$ 60; meia R$ 30
Classificação: 16 anos
Duração: 170 min. (intervalo de 10 min.)

 

Ficha técnica

Texto: Neil LaBute

Direção: Fernando Vilela

Elenco: Filipe Augusto, Júlia Caterina, Fernando Vilela, Malú Lomando

Preparação vocal: Malú Lomando

Direção de arte: Fernando Vilela

Luz: Ariel Rodrigues

Realização: Fresta 

Sinopse

Composta por três cenas, Bash é um mosaico daquilo que é mais abafado e reprimido dentro de nós e que explode à superfície de maneira furiosa. Um homem conta como a morte da sua filha pôde lhe garantir a permanência no emprego. Um casal universitário rememora o aniversário de namoro em uma viagem especial até que um evento violentamente inesperado acontece. E uma mulher relata como foi seduzida pelo seu professor na época da escola e como isso lhe rendeu uma série de consequências descomunais até resultar na mais drástica entre todas. (Divulgação)

Nota Bene

A dramaturgia de 1999 do autor estadunidense estabelece diálogo com as conhecidas tragédias de Eurípides Ifigênia em Áulis e Medeia. O enredo da primeira dá o contexto da cena 1, intitulada Ifigênia em Orem, já o da segunda, o da cena 3, Medea Redux. O diretor brasileiro diz que tudo está nas tragédias: “Nossos desejos, nossos ímpetos, nossos entraves, nossas desmedidas, nossas insistências. As consequências delas. Tudo”. A montagem dialoga com questões urgentes como a violência de gênero, a ascensão do conservadorismo e os privilégios da branquitude.

Foto: Sérgio Silva

TAMBÉM GUARDAMOS PEDRAS AQUI

Temporada: 26 de abril a 18 de maio, sextas e sábados às 20h

Local: Sesc Vila Mariana, São Paulo

Ingressos: credencial plena R$12; meia R$20; inteira R$40

Classificação: 16 anos

Duração: aprox.50 min.

Ficha Técnica

Spoken word: Luiza Romão

Direção e direção musical: Eugênio Lima

Produção executiva: Iramaia Gongora

Iluminação: Matheus Brant

Figurino: Claudia Schapira

Videografia e pesquisa imagética: Vic Von Poser

Sinopse

O monólogo, adaptação do livro de poemas homônimo, faz uma releitura da Ilíada, de Homero, do ponto de vista feminista. Através do Spoken Word, Luiza Romão desmonta Troia, pedra após pedra, herói após herói, para jogar luz à violência fundante da literatura ocidental, em especial, contra a mulher. (divulgação)

Nota Bene

Quem não conhece o premiado livro de Luiza Romão? Depois do lançamento em julho de 2021, recebeu o Jabuti e tem circulado pelo mundo em traduções pro espanhol, pro francês. Poeta e atriz, Luiza é slammer e, desde sempre, Também guardamos pedras aqui está vocacionado para a performance. Veja o que escrevi em agosto de 2021 sobre essa joia literária e dá uma espiadinha lá na Luiza falando seus poemas. Agora tem uma temporada inteira. Não perde, não.