AGENDA: Ariadne – Cartografias de um Labirinto


Audiovisual

Texto, Música e Direção: Juliana Veras

Atuação, Sonoplastia e Encenação: Elaine Cristina, Juliana Veras, Ohana Sancho, Paulo de Souza, Rafaely Santos

Assistência de Direção: Elaine Cristina

Preparação Corporal: Paulo de Souza, Rafaely Santos

Preparação Vocal: Juliana Veras

Cenografia: Companhia Crisálida de Teatro

Figurino: Ruth Aragão

Cabelo e Maquiagem: Flávia Câmara (criação), Jéssy Santos (apoio), Ruth Aragão (orientação)

Iluminação: Thyago Câmara

Filmagem: Tim Oliveira, Leandro Stigliano

Direção de Fotografia, Edição de Filmagem e Identidade Visual: Tim Oliveira

Interpretação em Libras: Samantha Alves, Isabel Costa

Fotos: Tim Oliveira, Thyago Câmara

Mídias Sociais: Elaine Cristina, Juliana Veras, Ohana Sancho, Rafaely Santos

Colaboração na Pesquisa dos mitos gregos: Ariadne Coelho, Luciana Sousa

Coordenação de Produção: Juliana Veras, Rafaely Santos

Produção Executiva: Eloiza Temóteo, Jéssy Santos, Juliana Veras, Rafaely Santos

Apoio Técnico: Flávia Câmara, Jéssy Santos

Estreia: 19.set.2021, 19 horas

Duração: 40 min.

Plataforma: YouTube do Theatro José de Alencar


Através de uma experiência sensorial vivenciada com teatro e música, a cena convida todos a mergulhar numa releitura do mito grego do fio de Ariadne, a senhora do Labirinto. Diante do desbravamento de um mundo em ruínas, em meio a tragédias familiares e conflitos pessoais, a personagem vive a busca de encontrar-se com sua força interior, evocando o enfrentamento dos tempos labirínticos em que vivemos. (Divulgação)



Após três anos de pesquisas e da produção de dois vídeos cênicos que fizeram parte do processo de criação, a Companhia Crisálida de Teatro, do Ceará, estreia em 19 de setembro a peça “Ariadne – Cartografias de um Labirinto”. Nesse momento, o que se vai ver é uma peça audiovisual de 40 minutos, gravada em 6 de agosto.


A trupe retorna à mitologia de Creta, lar do Minotauro, depois de ter produzido “Pasífae – Um grito preso na garganta”. A rainha Pasífae, esposa do rei Minos, mãe de Ariadne, de Fedra e do Minotauro, é uma figura mítica tomada como exemplo da voz feminina silenciada, daí “um grito preso na garganta”. Nesse vídeo, Ariadne, que forneceu a Teseu a saída do labirinto onde ficava preso o Minotauro, diz: “Com a porra deste fio eu devia era me enforcar”.


Fedra, ainda menina, também é enredada no labirinto no segundo vídeo-cênico da trupe: “O pequeno labirinto de Fedra”. Nessa peça, que pode ser vista aqui, a irmã mais nova grita para Ariadne: “Você quer o labirinto só pra você!”. A disputa entre as irmãs evoca o mito do abandono de Ariadne por Teseu, que depois se casa com Fedra.


O audiovisual que estreia este mês chegou a ter em seu título o termo “oniromante”, ou seja, quem prevê o futuro por meio dos sonhos, mas nossos tempos são labirínticos, como afirma a Cia. Crisálida na divulgação da peça.

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