Prometeu Acorrentado


Mito: Prometeu
Tradução: Jaime Bruna, da peça homônima de Ésquilo
Temporada: 10.05 a 01.06.17
Local: Teatro Satyros II | São Paulo (SP)
Direção: Nanda Nunes
Elenco: Cirnanda Fernandes, Lucas Pinheiro, Vagner Cezarey, Vitor Eduardo Colli e Zivalda Alves
Assistido em: 25.05.17
Duração: 90 min

Espetáculo que se propõe distópico: “em um futuro não muito distante, a fé e a ordem começam a ruir. Prometeu, responsável por destituir Cronos do topo do panteão e colocando Zeus em seu lugar, roubou do Olimpo o ‘fogo dos deuses’ e o ofereceu de presente para a humanidade”. (Divulgação)

Bibliografia

“Essa a rajada de Zeus, que avança sobre mim, visando amedrontar-me. Nume venerando de minha mãe! Éter que envolves o mundo na luz que a todos pertence! Vedes que iniquidade padeço?”

ÉSQUILO. Prometeu acorrentado. Trad. Jaime Bruna.






Comentário

A encenação no circuito comercial, recebida na Estação Satyros, não trouxe novidades em relação ao ensaio assistido em fevereiro. Foi mantido na íntegra o texto em prosa na versão de Jaime Bruna. 

Os dispositivos cênicos continuaram os mesmos, com latões amarelos assinalados com o símbolo de lixo nuclear. Imagens gravadas de eventos da história contemporânea, como cenas da Alemanha nazista, foram exibidas, numa tentativa de reforçar a montagem atualizada da peça de Ésquilo (séc. V a.C.). Trilha sonora, iluminação, figurino evocam o pós-apocalíptico. Plateia esvaziada. (Renata Cazarini)

[Este blog também fez comentários ao Ensaio Aberto realizado pela Cia dos 13 em 18.02.17. Clique aqui para ler]