PROMETEU ACORRENTADO | ensaio
Mito: Prometeu
Tradução: Jaime Bruna, da peça homônima de
Ésquilo
Ensaio aberto
Local: Cia dos 13 | São Paulo (SP)
Direção: Nanda Nunes
Elenco: Cirnanda Fernandes, Lucas Pinheiro, Vagner Cezarey, Vitor Eduardo Colli e Zivalda Alves
Assistido em: 18.02.17
Duração: 90 min
Elenco: Cirnanda Fernandes, Lucas Pinheiro, Vagner Cezarey, Vitor Eduardo Colli e Zivalda Alves
Assistido em: 18.02.17
Duração: 90 min
[Os comentários deste post se referem ao Ensaio Aberto realizado pela Cia dos 13. Para ler o comentário sobre a montagem encenada de 10.05 a 01.06.17, em São Paulo, clique aqui]
Espetáculo que se propõe distópico: “em
um futuro não muito distante, a fé e a ordem começam a ruir. Prometeu,
responsável por destituir Cronos do topo do panteão e colocando Zeus em seu
lugar, roubou do Olimpo o ‘fogo dos deuses’ e o ofereceu de presente para a
humanidade”. (Divulgação)
Bibliografia
“Essa a rajada de Zeus, que avança sobre
mim, visando amedrontar-me. Nume venerando de minha mãe! Éter que envolves o
mundo na luz que a todos pertence! Vedes que iniquidade padeço?”
ÉSQUILO. Prometeu acorrentado. Trad.
Jaime Bruna.
Comentário
A trupe se propõe a montar a peça na
íntegra, na tradução de Jaime Bruna, que, em prosa, ainda assim é um texto
difícil, mantendo certos vocábulos com pouco eco no português atual e o uso dos
pronomes de segunda pessoa (tu, vós), o que, por vezes, dificulta a
compreensão.
O espetáculo a que vi, ainda em processo de elaboração (18.02.17), usa trilha sonora contemporânea ajustada ao figurino. O cenário recorre a um andaime ao qual fica preso em correntes metálicas o protagonista.
A atriz Zivalda Alves, que representa o coro das oceanides, filhas de Oceano, faz agradáveis intervenções musicais ao longo da peça, trazendo vivacidade à pesada montagem. (Renata Cazarini)
O espetáculo a que vi, ainda em processo de elaboração (18.02.17), usa trilha sonora contemporânea ajustada ao figurino. O cenário recorre a um andaime ao qual fica preso em correntes metálicas o protagonista.
A atriz Zivalda Alves, que representa o coro das oceanides, filhas de Oceano, faz agradáveis intervenções musicais ao longo da peça, trazendo vivacidade à pesada montagem. (Renata Cazarini)