AGENDA – NOVEMBRO 2024
21 passos para MdEa
Texto e Direção: Marcelo Lazzaratto
Atuação: Carolina Fabri
Figurino: Marichilene Artisevskis
Cenografia: Julio Dojcsar
Iluminação: Marcelo Lazzaratto
Realização: Cia. Elevador de Teatro Panorâmico
Temporada: 29 nov. – 15 dez. 2024 (exceto
dia 13)
Sextas às 20h | Sábados e domingos às 19h
Local: Espaço Elevador
Ingresso gratuito
A cena é um
monólogo, primeira experiência solo da atriz Carolina Fabri, que fez o papel de
Jocasta na montagem da Cia. Elevador da peça “Tebas” em 2022, conforme este post. O projeto tem anos de maturação, segundo o encenador, Marcelo Lazzaratto, docente
de artes da cena na Unicamp e diretor artístico da Cia. Elevador de Teatro
Panorâmico, que celebra 25 anos, mas é levada ao mesmo tempo a fechar a sua
sede na capital paulista.
As bacantes / Núcleo do TUSP (Foto de Carolina Loureiro) |
As bacantes
Entrada gratuita
Retirada de ingressos 1 hora antes
Acesso ao programa digital aqui
As bacantes / Núcleo do TUSP (Foto de Carolina Loureiro) |
Excertos do programa
O trabalho do diretor grego Theodoros Terzopoulos foi a referência para o entendimento da tragédia como uma linguagem física, de “violência concentrada”: tanto a direção quanto a preparadora corporal tiveram contato direto com Terzopoulos e sua companhia, o Teatro Attis, em momentos diferentes. Não por acaso, o método de Terzopoulos se originou na sua primeira montagem de As Bacantes em 1985, ao levantar a seguinte questão: “o que é o transe dionisíaco?” Iniciamos assim o processo, focados na referência do método de Terzopoulos – mas vale dizer que a proposta não foi a de emular o método, mas sim dialogar com ele, levando em conta, principalmente, as pessoas, os corpos e a realidade que temos aqui e agora.
Algumas questões nortearam este processo: como trabalhar a
partir de uma linguagem centrada no aspecto físico, diversa da tradição
psicológica do realismo? Como priorizar o texto da cena, potencializando assim
os equivalentes físicos e imagéticos criados a partir da dramaturgia de
Eurípides, e não uma suposta fidelidade literária a ela?
NOTA BENE
O encenador grego esteve no Brasil em 1994 com uma
montagem de “Os persas”, de Ésquilo, em grego. Outra montagem no país foi
encenada em 2002. Terzopoulos é o fundador de um comitê nomeado “Theatre Olympics”, que organiza a cada quatro anos as Olimpíadas teatrais, porém sem
qualquer tipo de premiação. A 10ª edição aconteceu em 2023 na Hungria. O
encenador Antunes Filho (1929-2019), que integrava o comitê, montou “Fragmentos troianos” na 2ª edição, em 1999, no Japão.
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