AGENDA – NOVEMBRO 2024

 

21 passos para MdEa


Tema: Medeia, de Eurípides
Texto e Direção: Marcelo Lazzaratto
Atuação: Carolina Fabri
Assistente de Direção: Marina Vieira
Figurino: Marichilene Artisevskis
Cenografia: Julio Dojcsar
Iluminação: Marcelo Lazzaratto
Realização: Cia. Elevador de Teatro Panorâmico

Temporada: 29 nov. – 15 dez. 2024 (exceto dia 13)
Sextas às 20h | Sábados e domingos às 19h

Local: Espaço Elevador

Rua treze de maio, 222 - Bela Vista
Ingresso gratuito

A cena é um monólogo, primeira experiência solo da atriz Carolina Fabri, que fez o papel de Jocasta na montagem da Cia. Elevador da peça “Tebas” em 2022, conforme este post. O projeto tem anos de maturação, segundo o encenador, Marcelo Lazzaratto, docente de artes da cena na Unicamp e diretor artístico da Cia. Elevador de Teatro Panorâmico, que celebra 25 anos, mas é levada ao mesmo tempo a fechar a sua sede na capital paulista.


As bacantes / Núcleo do TUSP (Foto de Carolina Loureiro)

As bacantes


Tema: As bacantes, de Eurípides
Adaptação, direção, pesquisa musical e desenho de luz: René Piazentin
Elenco: Ana Carolina Salomão, Beatriz Nauali, Caio Leroy, Denise Magalhães, Ela de Meira, Fabi Carvalho, Gabriella Aly, Iaiá Toledo, Laura Hanek, Loic Damiani, Malu Paixão, Marcelo Ramos, Maria Eduarda Pecego, Mau Ribeiro, Natália Martins, Simone Heitor
Assistência de direção: Aline Baba, Carolina Loureiro
Figurinos: Aline Baba
Preparação de elenco: Ana Carolina Salomão
Preparação musical e tratamento sonoro: Gabriella Aly, Mau Ribeiro, Caio Leroy
Fotos: Carolina Loureiro
Realização: Núcleo TUSP

Temporada: 22 nov. – 15 dez. 2024
Sextas e sábados às 19h | Domingos às 17h

Local: TUSP – sala experimental
Rua Maria Antônia, 258 – Vila Buarque
Entrada gratuita
Retirada de ingressos 1 hora antes
Acesso ao programa digital aqui 

As bacantes / Núcleo do TUSP (Foto de Carolina Loureiro)

Excertos do programa

O trabalho do diretor grego Theodoros Terzopoulos foi a referência para o entendimento da tragédia como uma linguagem física, de “violência concentrada”: tanto a direção quanto a preparadora corporal tiveram contato direto com Terzopoulos e sua companhia, o Teatro Attis, em momentos diferentes. Não por acaso, o método de Terzopoulos se originou na sua primeira montagem de As Bacantes em 1985, ao levantar a seguinte questão: “o que é o transe dionisíaco?” Iniciamos assim o processo, focados na referência do método de Terzopoulos – mas vale dizer que a proposta não foi a de emular o método, mas sim dialogar com ele, levando em conta, principalmente, as pessoas, os corpos e a realidade que temos aqui e agora. 

Algumas questões nortearam este processo: como trabalhar a partir de uma linguagem centrada no aspecto físico, diversa da tradição psicológica do realismo? Como priorizar o texto da cena, potencializando assim os equivalentes físicos e imagéticos criados a partir da dramaturgia de Eurípides, e não uma suposta fidelidade literária a ela?

NOTA BENE

O encenador grego esteve no Brasil em 1994 com uma montagem de “Os persas”, de Ésquilo, em grego. Outra montagem no país foi encenada em 2002. Terzopoulos é o fundador de um comitê nomeado “Theatre Olympics”, que organiza a cada quatro anos as Olimpíadas teatrais, porém sem qualquer tipo de premiação. A 10ª edição aconteceu em 2023 na Hungria. O encenador Antunes Filho (1929-2019), que integrava o comitê, montou “Fragmentos troianos” na 2ª edição, em 1999, no Japão.


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