ANTÍGONA TRAVESTI

Renata Carvalho em Roma

Tebas é uma megalópole que vive um regime autoritário, religioso e armamentista, depois que Creonte - o poderoso de Tebas - deu um golpe de Estado. A travesti Polinice, depois de ser brutalmente assassinada, é proibida de ser enterrada com vestes femininas e seu nome social não pode ser escrito na sua lápide. A Traviarca Antígona convoca uma reunião para todas as travestis e mulheres trans de Tebas. (divulgação)

As personagens são Antígona e um Coro Travesti, formado por até 8 travestis e mulheres trans locais, ou seja, em cada lugar, um Coro Travesti diferente.

A estreia aconteceu em 05 de dezembro em Roma, no teatro @angelo_mai_roma, com apresentação também em 06 de dezembro. No elenco, Leila Pereira Daianis @pereiradaianis , Bárbara Rodrigues @barbararomana69 , Mel Campus @melcampus_ e Raissa Dubrah @raissa_dubrah

"Antigone, paradigmatica eroina delle leggi non scritte, è nello spettacolo di Carvalho una travesti di sessant’anni a capo di una ONG che si fa portavoce dei diritti LGBTQIAPN+ nella città di Tebe. In seguito al brutale assassinio di Polinice, giovane travesti e figlia prediletta di Antigone, Creonte emana un decreto che ne vieta la sepoltura in abiti femminili e con il suo nome sociale. Antigone decide di lottare ancora una volta contro l’ordine costituito, un ordine repressivo, retrogrado, liberticida. Prodotto dall’Associazione Libellula, lo spettacolo usa la forza del classico per denunciare le ingiustizie di un mondo in cui i Creonti governano ancora. La voce di Antigone risuona a teatro per smuovere le coscienze, nella speranza che il suo grido si propaghi ben oltre le mura di uno spazio scenico."

No Brasil, estreia na 9ª edição da Farofa do Processo, evento gratuito paralelo à Mostra Internacional de Teatro de São Paulo (MITsp).

20 e 21 de março (12 horas)

Galpão Arquimedes Ribeiro || Funarte SP
Alameda Nothmann, 1058 - Campos Elíseos
50 min

Pessoas envolvidas no processo: Ayô Tupinambá, Aivan, Daniela D’eon, Fábia Mirassos, Juliana Augusta, Renata Carvalho, Suzy Muniz, Tatiane Arcanjo, Thays Villar

Renata Carvalho é atriz, diretora, dramaturga e transpóloga. Graduanda em Ciências Sociais. Fundadora do Monart (Movimento Nacional de Artistas Trans), do “Manifesto Representatividade Trans” (que visa a inclusão de corpos travestis/trans nos espaços de criação de arte e pede uma pausa na prática do Trans Fake - artistas cisgêneros que interpretam personagens trans/travesti).

Essa não é a primeira dramaturgia Trans do mito de Antígona. Veja aqui.








Comentários