AGENDA PALCO CLÁSSICO SETEMBRO 2018


LISÍSTRATA – Leitura dramatizada

Tema: comédia “Lisístrata”, de Aristófanes
Direção: Joana Lebreiro
Elenco: Adriana Seiffert, Anderson Cunha, Elisa Pinheiro, Felipe Miguel, Gisela de Castro, Laura Nielsen, Marcos Ácher,  Paulo Japyassú, Peter Boos, Roberto Lobo.
Temporada: 17, 18, 19.09.18
Local: Sala Multiuso do CCMJ, Antigo Palácio da Justiça do Rio de Janeiro (APJ-Rio), rua Dom Manuel, 29, Centro, Rio de Janeiro.
Duração: não informado

A leitura de “Lisístrata” integra o programa “Clássicos na Justiça – uma visão do feminino na dramaturgia”. Sílvia Monte, curadora artística do ciclo de leituras dramatizadas, explica que a proposta é reunir “quatro diretoras que, com a sua visão feminina e feminista, do início deste século XXI, trarão voz àquelas personagens transgressoras, loucas, corajosas, irreais”. Além de “Lisístrata", comédia grega de 411 a.C., serão lidas peças de Henrik Ibsen e Bernard Shaw, de outubro a dezembro.






OSSOS OU O SALTO DE PROMETEU

Tema: tragédia “Prometeu acorrentado”, de Ésquilo
Texto: João Cícero
Direção: João Cícero e Laura Nielsen
Elenco: Maurício Lima
Temporada: 1 a 24.09.18 – sáb, dom, seg às 19h
Local: Espaço Cultural Sérgio Porto – rua Humaitá, 163, Humaitá, Rio de Janeiro (RJ)
Duração: 50 a 60 min.
18 anos

A partir de reminiscências factuais desorganizadas e instáveis, o texto reflete sobre destino e livre-arbítrio a partir da tragédia grega “Prometeu acorrentado”, uma das principais obras do dramaturgo Ésquilo. Trata-se de uma performance lírico-reflexiva sobre o drama de um homem que atravessa um momento vertiginoso da existência, uma zona de turbulência, lançando um olhar sem moral para a morte iminente. (divulgação)




REVISITANDO TEBAS

Mito: Édipo
Texto: Fávish
Direção: Xando Graça/Fávish
Elenco: Xando Graça
Temporada: 7 a 30.09.18 – sex, sáb, dom às 21h
Local: Teatro Maria Clara Machado, Planetário da Gávea, rua Padre Leonel Franca, 240 – Gávea, Rio de Janeiro (RJ)
Duração: não informado
14 anos

Ao combinar de forma subliminar determinados episódios da recente história brasileira com as artes visuais, a mitologia grega, a crítica à sociedade patriarcal e as fake news, o monólogo “Revisitando Tebas” questiona os limites da arte, ao mesmo tempo em que propõe uma reflexão sobre como e por que determinados abusos típicos de regimes totalitários permanecem se repetindo, em pleno século XXI, em aparentes democracias. Trata-se de uma tragédia contemporânea, cujo pano de fundo é o mito grego de Édipo, Jocasta (rei e rainha de Tebas) e Creonte (irmão de Jocasta, que assume o poder após a morte da rainha e o exílio do rei). Contudo, a história é aqui reconstruída por meio do depoimento de um novo personagem, “mais próximo do cidadão comum do que dos grandes chefes do país”, que narra os fatos ocorridos nesse tempo/lugar total (próprio dos mitos), através de um jogo de verdades e mentiras. (divulgação)

Veja 




MEDUSA CONCRETA

Mito: Medusa (baseado em “Metamorfoses”, de Ovídio)
Realização: Cia Les commediens tropicales & Quarteto à deriva
Criação, dramaturgia, música e elenco: Beto Sporleder, Carlos Canhameiro, Daniel Muller, Guilherme Marques, Michele Navarro, Paula Mirhan, Rodrigo Bianchini, Rui Barossi, Tetembua Dandara
Temporada: 24.08.18 a 10.11.18
Local: espetáculo de rua gratuito – ponto de encontro: Praça Pedro Lessa, ao lado da Agência Central dos Correios, encerrando ao redor do Teatro Municipal de São Paulo.
Duração: 120 minutos

eu sou a lenda. a anedota. a piada. eu sou medusa. ao seu dispor. à sua vontade. use. interprete. eu não sou nada. uma página. nunca existi de fato ainda que daqui eu veja centenas de milhares de medusas violadas. quem se importa? (divulgação)


O Quarteto à deriva acompanha musicalmente a trupe Cia Les commediens tropicales pelas ruas do centro velho da capital paulista para abordar a cultura do estupro e a culpabilização da vítima, fazendo uso de elementos desde o coro grego, passando pelo funk, slam, stand-up.

“Pela primeira vez temos a mitologia grega, de fato, como ponto de partida, uma vez que ela está sempre nos ecos, no imaginário. Mas como já havíamos dito desde nossa primeira peça, é preciso instaurar um pensamento antimitológico. É preciso superar os gregos, nem que seja dando voz a Medusa, nessa linda contradição”, explica a atriz Michele Navarro.

Veja mais em Catraca Livre