ÉDIPO REC - MAGILUTH
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Erivaldo Oliveira/crédito: Zé Rebelatto e Gabriela Passos |
Édipo REC
Tema: mito de Édipo (Sófocles)
Ficha técnica
Dramaturgia: Giordano Castro
Direção: Luiz Fernando Marques
Elenco: Bruno Parmera, Erivaldo Oliveira, Giordano Castro, Lucas Torres, Mário Sergio Cabral, Pedro Wagner (Magiluth) e a atriz Nash Laila.
Design de luz: Jathyles Miranda
Cenografia e montagem de vídeo: Luiz Fernando Marques
Cenotécnico: Renato Simões
Figurino: Chris Garrido
Trilha sonora: Grupo Magiluth, Nash Laila, Luiz Fernando Marques
Produção: Grupo Magiluth e Corpo Rastreado
Duração: 120 minutos
Idade mínima: 18 anos
Local: Sesc Pompeia - Galpão
Temporada: 27 set. a 26 out. 2024
A venda online de ingressos
tem início em 17 de setembro
“Um determinado momento da vida em que surgem memórias repentinas, involuntárias e vívidas de experiências pessoais passadas. Em muitos casos, essas memórias poderosas estão intimamente ligadas a eventos traumáticos”. Esse é o conceito de Flashback, mas poderia ser sobre a vida de Édipo, não é? Então será! Vamos a Édipo Rec, a tragédia à la Magiluth. (divulgação)
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Lucas Torres e Bruno Parmera/crédito: Zé Rebelatto e Gabriela Passos |
A 15ª peça da trupe de Recife estreia no galpão do Sesc Pompeia e vai ter o que beber como em Dinamarca, a incrível adaptação de Hamlet, de Shakespeare, dramaturgia de Giordano Bruno que estreou em 2017 e foi publicada em 2019 pela Fortunella Casa Editrice. Giordano também é o dramaturgo de Édipo REC – e Rec alude tanto à capital pernambucana quanto à tecla de “recording” (gravando) dos equipamentos de vídeo. A câmera desempenha o papel do Coro da tragédia grega. “O público vivencia duas experiências: a primeira é essa grande celebração, quando Édipo tem esperança de fugir do próprio destino. Depois, as pessoas passam a acompanhar a tragédia em si, junto com o protagonista", afirma Giordano.
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Bruno Parmera e Giordano Bruno/crédito: Zé Rebelatto e Gabriela Passos |
O material de
divulgação informa que Édipo REC
questiona o papel do teatro e do cinema nos dias de hoje. “Nos perguntamos se
essas artes são capazes de dar conta de tantas dores e tragédias. E ao mesmo
tempo, queríamos entender por que as pessoas sairiam das suas casas para
assistir a uma história tão antiga. Acreditamos que isso tenha a ver com uma
necessidade humana de reproduzir e até de reviver grandes traumas”, diz o
diretor. As referências cinematográficas são Édipo Rex (1967), de
Pasolini, Funeral das Rosas (1969), de Toshio Matsumoto, Hiroshima,
meu amor (1959) de Alain Resnais, Cinema Paradiso (1990), de
Tornatore, e Cabaret (1972), de Bob Fosse.
Sobre a história do Magiluth, que está completando 20 anos, leia aqui. O site da trupe.
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